terça-feira, 18 de setembro de 2007

Narrativas

Dando uma informação

Luís Ricardo Lima Barbosa

Cansado de esperar meu primo em meu apartamento, resolvi ir até a portaria do meu prédio, para poder ficar conversando com o porteiro, que é muito meu amigo e também, porque eu estava sozinho, e detesto ficar sozinho. Desci o elevador fazendo careta para a câmera de segurança, abri a porta e já sai gritando: “ Cole Luizão”, e ele já rebateu de cara: “ E aí meu brother”.
Em meio a nossa conversa corriqueira e as diversas piadas que fizemos a pessoas que passavam no local, ouvi uma buzina, e pensando que era o meu primo que já estava 50 minutos atrasado, pedi para que Luis abrisse a porta do prédio e já xingando reparei que aquele carro não era o do meu primo e sim uma pajero preta. Com vidros escuros percebi que tinha uma mulher de cabelos pretos e de óculos escuros dentro, que com gestos de mão me chamava insistentemente. Resolvi ir e ver o que aquela misteriosa mulher queria, querendo. Ela baixou o vidro e levei um susto, meu coração palpitou, eu meio que tremi e esbocei um sorriso discreto. Não eu não estava apaixonado. A tal mulher misteriosa era nada mais nada menos que Ivete Sangalo, a cantora. Com uma voz rouca e baixa ela me perguntou:
_ Bom dia! Essa aqui é a rua Arthur de Azevedo? Falou Ivete com uma voz rouca e baixa.
_ Sim, é essa aqui mesmo. Respondi meio nervoso.
_ Ok, e onde fica o sistema Fieb aqui?
_ Fica loco aqui em frente.
_ Ah! Então onde fica a portaria do Ed. Piazza?
_ Fica ali atrás, você tem que dar a volta e parar ali do outro lado.
_ Obrigado meu lindo. Falou Ivete fechando o virdo e arrancando com o carro.
Voltei feliz para contar o acontecido a Luiz, que já estava de butuca pela fresta da janela da portaria. E Falou: “ Que gata hein meu irmão”.
E eu repondi todo feliz: “ Era Ivetinha”.
Meu primo chegou e eu o contei o acontecido. Essa história se repetiu por mais trezentas vezes, pois a contei para todas as pessoas que se aproximavam de mim.





Viviane Damasceno Santos


Noite de véspera de feriado de São João enfrentei uma turbulenta viagem rumo à Alagoinhas. A rodoviária era um caos. Ônibus atrasados, passageiros tocando fogos em meio a população, pessoas bebendo, outras discutindo e inúmeras outras desgastadas de tanto esperar.
Sai antecipada de casa e com passagens compradas desde o dia anterior. Todo o cuidado se torna pouco quando o assunto é viajar no período do ano mais movimentado rumo aos interiores da Bahia. De nada adiantou. Chegando lá as 16:45 da tarde e com passagens para 17:30, sai de Salvador 21:50 e só cheguei em Alagoinhas meia noite.
Sem mais nenhum ônibus em circulação, a rua só tinha o porteiro de farda azul piscina, pançudo, com bigodão e outros “perdidos” como nós duas saindo da rodoviária de Alagoinhas. A cidade numa temperatura de 14°C, convenci minha mãe que a melhor escolha era pegar moto-taxi. Foram uns vinte minutos só de discussão. Ela que teme passeio de moto se mostrou irredutível. Com a testa franzina e ar de estressada repetiu inúmeras vezes que preferia ir de táxi ou pedir pra alguém nos buscar, já eu, apaixonada por motos e louca por aventuras, não hesitei em dá como única opção para nós, minha chance de cortar a neblina da madrugada que cobria aquela cidade pequena que se encontra entre serras. Enfatizei que a gente já iria importunar ao chegar tarde, imagina então se pedíssemos para alguém nos buscar. Ela como odeia incomodar, aceitou.
Fomos. Enquanto eu curtia e também congelava, minha mãe nada satisfeita e com medo, por pouco partiu o motoqueiro magrinho em dois de tanto apertar. Chegando lá na casa de parentes, ela já entrou resmungando do que tinha acontecido na Rodoviária e o que isso ocasionou: Ela, uma senhora de 57 anos, se prestando a isso, andar de moto num frio de “rachar”. Nem ela mesmo deve ter acreditado que foi capaz de ir, mas a sensação de andar de moto é inexplicável que supera qualquer medo. Depois que a tensão dela passou, ela até riu por canto de boca sobre o episódio, o que me fez crê, de que ela entendeu o sabor implacável da liberdade, mesmo que por uns minutos.




Nostalgia

Claudiana Silva


­-Lero-lero? Ah minha filha, era uma grande folia, foi criado por meus parentes mais antigo, acontecia todo...
- Não mãe deixa que eu falo, ara assim: no início, era pequeno, o desfile começava aqui na Vila Matos, tínhamos carroças, rainha, princesa...
- É elas eram escolhidas no dia da festa o por votação,
-Não mãe, quem escolhia eram os comerciantes que patrocinavam o bloco...
Um vizinho passa ouve a conversa e acrescenta: - grande, grande festa, o lero-lero era a sensação do Rio vermelho no 2 de fevereiro. Homens vestidos de mulher saiam todos pintados, o povo vinha de longe assistir...
Novamente a filha de D.Ainá interrompe: - hoje não, a rainha é escolhida no dia da festa e quem quiser participar é só pagar o carnê, bem baratinho, pode ser homem, mulher, criança... Todo mundo.
Vendo aquela algazarra de bocas frenéticas seu João decide se aproximar.
- O que? O lero? Ah, Tinha aquele sambinha, como era mesmo... E começa a cantar, o vizinho achando pouco, decide acompanha seu João na música, a filha de D Ainá continua, ou tenta continuar.
- olhe, funcionava assim como estou lhe falando, hoje as coisas estão diferente...
Neste momento todos ou quase todos já estão numa rodinha sambando e cantando às músicas do bloco, menos a filha de D. Ainá que me cutuca e insiste:
- É como uma prestação, você recebe o carnê e vai pagando todo mês, no dia da festa ela ganha a camisa...




A mesa ao lado

Rachel


O bar não tinha nome, nenhuma placa, só quem via o cardápio descobria se tratar de uma casa de crepes.
Sozinhas, as duas estavam sentadas à mesa, sentiam frio. Uma ainda vestia o abadá da festa em que todos estávamos horas antes, a outra deve ter passado em casa para se arrumar: seus cabelos estavam molhados, a roupa limpa, não tinha pensado, porém, em pegar um agasalho.
Passei a analisá-las.Quando não estavam batendo os queixos e esfregando as mãos discutiam animadamente os resultados da festa daquela tarde, e dividiam um único crepe, que pelo aspecto, era de frango com catupiry.
Foram abordadas por dois rapazotes. Eles se apresentaram e antes que elas pudessem esboçar qualquer vontade cada um deles escolheu uma preferida e se sentou ao lado.
As tentativas eram intermináveis. Ofereceram bebidas, tiraram a blusa do próprio corpo para aquecê-las, discursavam sobre o carro que possuíam, a casa em que moravam e seus bens materiais.
Não estavam agradando. Elas começavam a soltar frases que para eles significava a derrota “estou cansada”, “acho que já estamos indo”.
No desespero: Apelaram.
Declarações de amor eterno, mais bebidas, repetiam falas cheias de bordados que em geral reforçavam o quanto elas eram bonitas, inteligentes,maravilhosas indispensáveis.
Ainda assim não convenceram.
Uma delas tomou a iniciativa. Levantou-se de súbito, olhou para amiga e disse com firmeza: “Vamos?”. E elas foram.
Na mesa ao lado restaram dois rapazes, sem blusas que se entreolharam e trocaram, decepcionados um breve diálogo.
- É a do dedão não deu brecha mesmo.
- Nem me fala, pior foi eu não ter pego a gostosinha. Pior foi isso!




Lucas Rocha

Era início de mês e a fila do banco estava gigantesca por causa do pagamento dos aposentados. Todos estavam insatisfeitos naquela única agência da cidade de Palmas de Monte Alto, no interior do estado da Bahia, e começam a reclamar da demora no atendimento. Então, o pior aconteceu: o dinheiro acabou. A revolta das pessoas tornava-se maior a cada minuto. Neste momento, um funcionário demasiadamente nutrido pede às pessoas que forem efetuar depósito que vão direto à boca do caixa. Um jovem e inteligente garoto acabava de entrar no banco e ouvira as palavras do funcionário, indo assim direto à boca do caixa. Uma senhora desaforada saiu de seu lugar e foi reclamar com o inocente garoto.
- Meu querido, se você não sabe o final da fila é ali!- apontando para o fim da fila com o dedo indicador.
- Minha senhora, se eu quisesse informação pediria ao guarda, mas muito obrigado pela gentileza!- respondeu o garoto.
Depois disso a idosa começa a reclamar da juventude, junto a todos os seus amigos da mesma faixa etária. Porém o garoto venceu e saiu do banco sem demora, enquanto as outras pessoas continuam na espera.



O ônibus estava cheio como de costume. Não havia um dia em que o Brotas encontrava-se com lugares vagos para se sentar quando chegava ao ponto do Teatro Castro Alves no horário das 19h. Uma senhora magra e de idade avançada entra pela frente e encontra sentado no lugar que lhe é de direito por lei, um garoto de aparência juvenil. Ela começa a reclamar da situação de ela em pé e o garoto sentado.
- Parece que a mãe desses jovens não estão sabendo educá-los não. Esses moleques não respeitam ninguém, este lugar que é reservado para idoso, gestante e deficiente deveria ter um dos três sentados.
Neste momento o garoto levanta-se arrastando sua perna direita. E sede seu lugar para a idosa. Ela, constrangida, se desculpa e pede ao garoto que sente, recebendo como resposta.
-Não, obrigado, mas minha mãe me deu educação.




Priscila Alves Fontes Bastos


Em plena manhã de Sol no final de linha Sieiro há uma senhora que chega cedo para se reunir com amigas para culto na igreja ou algo deste tipo. Sempre com a sua bíblia na mão e muito animada. É possível avistar ao longe um homem de óculos escuros, que sempre está com estes óculos por sensibilidade a luz. Este já chega com muita descontração cumprimentado a senhora que parece mesmo ter simpatizado com ele.
Ao sentar ao lado dela eles começam a conversar e ele pergunta: “A senhora é feliz?”. Já conhecendo as brincadeiras dele a senhora se desmonta na risada e todos ao redor também.
Brian, como é conhecido, tira os papéis da mochila e começa a cantar, músicas antigas, mas que por sinal agrada a senhora, ela diz que com estas músicas lembra do seu primeiro namorado. Brian canta ocasionando mais risos no ambiente. Depois de muita cantoria Brian começa a folhear uma revista.
A senhora agora começa a falar de sua filha, que não tinha muita paciência e batia muito na menina! E agora vê a cena se repetir com a sua neta. Acha errado, mas nem se vê no direito de reclamar.
Brian relata que também apanhou muito quando criança, que tinha muitos irmãos e sempre pagava pelo erro dos outros.
A conversa se estende e sem notar a senhora acaba falando agora do seu pai, que ela gostava muito dele, apesar dele ser muito mulherengo. Conta que quando tinha oito anos foi levar café na vendinha do seu pai e lá estava ele com outra mulher. Assustada deixou o café no balcão e saiu correndo. Chegou em casa aos prantos, quando a mãe perguntou o motivo do choro ela disse que era dor de dente, mas como seu pai chegou em seguida, apesar de não declarar o real motivo, sua mãe percebeu. O tempo passou, seu pai faleceu e apesar disto ela declara gostar muito dele.
Brian atento a história, em seguida diz que o seu pai também era assim, desanimando a quem prestava atenção na conversa.
A senhora diz que já soube de muitos casos, mas que nunca falava aos envolvidos.
Engraçado mesmo foi quando ela contou que uma conhecida fez uma vaquinha com a família para tirar o marido da prisão, que ele prometeu ser fiel, mas quando saiu da prisão esqueceu da promessa.
Um senhor moreno, com uma voz firme presta atenção na conversa e acaba declarando que no interior que ele morava rolava até facada, conseguido uma gargalhada de Brian.
Falando do interior a senhora descobre que tem conhecidos lá também e que trabalhou no mesmo local que este homem.
Continuam a conversar e ele fala o nome de várias pessoas deste tal interior, mas a senhora o desaponta, todas as pessoas ela diz que já morreram, apesar das notícias de tristesa é possível rir muito da situação.




Aricelma Araújo dos Santos


Tudo aconteceu numa manhã de domingo,do mês de agosto. ,tempo chuvoso, com um guarda chuva, cheguei à feirinha de Castelo Branco por volta das 5h da manhã, objetivava ver o processo da montagem das barracas e encontrar logo com os feirantes para colher certas informações. Apesar de ainda ser muito cedo, algumas barracas já estavam sendo armadas. Caminhando pela rua, avistei algumas pessoas chegando com seu produtos, carros estacionados, estruturas de barracas espalhadas pelo chão, lonas, caixotes, pessoas idosas, crianças, jovens, gente de todo tipo.
Continuei caminhando, avistei um rapaz, funcionário da Vega, empresa responsável por fazer a limpeza da feira, ele contou que trabalha das 7h às 15h20, fazendo a varrição e a junção do lixo.
Mais adiante encontro uma barraca vendendo café, bolo, salgados, doce em geral,era a barraca de dona Maria, muitas pessoas aglomeravam-se à sua volta, todos ali pareciam estar famintos, eram pessoas que haviam acordado muito cedo para armar suas barracas. Continuei a caminhada, já era 6h30 da manhã, já dava para ouvir: “Olha o CD, um é R$ 3, dois 2 é R$ 5”. As pessoas ali já gritavam bem de voz alta para chamar a atenção dos fregueses que aos poucos iam chegando. Sempre ouvia: “ Ô tia, vem cá tia, olha o abacaxi, hoje é promoção, é pra vender barato”. Muitos riam, até eu mesma ria da maneira como gritavam. Fui caminhando, conversando com algumas pessoas sobre a feira, encontro uma senhora chamada Joaquina que ria bastante, não queria falar, dizia está com vergonha, conversamos um pouco,e logo seguir o caminho, não fazia noção do que esperava por mim do outro lado da rua.
Parei para beber uma água e logo escuto: “ Oie eu, Oie eu, Oie eu”. É a voz de dona Marilene, senhora de idade,morena, de um metro e sessenta de altura, cabelos castanhos, de avental, feirante há mais de 10 anos, gente muito boa, que mesmo com a boca cheia não parava de gritar, de chamar os fregueses: “ Olha a goiaba, olha o abacaxi, tudo aqui é promoção, venha, venha, meu povão”. Feliz da vida conversou comigo, muito atenciosa, me contou sua história de vida na feira. Enquanto conversávamos, percebia que tudo que estava falando era muito importante. Ouvi dela muitas coisas que queria saber.
A conversa não parava, entre fregueses e outro, ouvia Marilene falar “ Diga aí meu lindo, meu amor, como vai, vai levar o que hoje”? Seguimos a conversa, ela era muito divertida, do seu lado não fiquei sem rir um minuto.
Confesso, Marilene foi para mim uma pessoa muito importante, alguém que mereceu ganhar destaque em meu texto. Pois além de ser muito gente boa comigo foi que me ajudou a desvendar informações das quais eu queria.




Priscila Silva Rodrigues

Era o último dia do prazo para aqueles que tinham que fazer o título de eleitor no fórum da cidade de Lauro de Freitas. A fila formava um caracol gigantesco que dava medo só de olhar. Eu, que sou impaciente por natureza, não fiquei nada feliz com a perspectiva de ter que passar o meu dia ali, olhando para aquelas pessoas e para aquele estacionamento. Eu via os carros estacionados e pensava de quem seriam. Imaginei milhares de situações e donos para os carros. Promotores, juízes, advogados e servidores públicos, todos sentados em salas especiais, no friozinho de condicionadores de ar ligados a todo vapor e com pilhas de papéis que poderiam esperar qualquer conversa trivial que estivessem tendo ao telefone.
Era angustiante pensar no fato de aquela fila tomar proporções tão grandes e do lado de dentro do fórum muitas pessoas não darem a mínima para os malucos de última hora que cansados, só esperavam o momento que o zelador do prédio chamaria para entrar. Eu não fazia idéia ainda dos momentos seguintes e tão longos que torturariam cada músculo do meu corpo naquele dia.
Meu humor piorava a cada segundo e eu não tinha noção de quanto tempo aquela fila iria continuar parada. Cada rosto que eu observava eu podia perceber uma atmosfera obscura de pensamentos alheios a toda aquela situação. Será que todos que estavam ali estavam presos a seus pensamentos distantes de tudo aquilo ou estavam apenas observando o tempo como eu? Observava pausadamente cada posição de cada pessoa distribuídas uma atrás das outras na fila. Tá certo que fila de povão em Brasil, como já diriam os mais desacreditados não funciona, mas eu não podia permitir que nenhum espertinho de plantão furasse o bloqueio do bom senso e retardasse o meu momento de ser atendida.
O tempo passava se arrastando como a areia da praia em uma tarde de brisa leve. Sereno e paciente, diferente de mim que estava a ponto de explodir meu redemoinho de emoções contrárias e subversivas. A resignação dos fracos e sublimes não é uma característica minha portanto eu somente esperava alguém cometer um deslize para poder me apoderar de tentáculos e liberar toda aquela energia presa em meu ser.
Já no final de daquela tarde interminável alguém finalmente fez aquilo que eu tanto temia. Perto da minha vez de ser atendida descobri que uma daquelas pessoas que eu observara atentamente durante toda tarde havia penetrado como quem não quer nada a fila na minha frente, na verdade, umas cinco pessoas na minha frente. Esse foi o pontapé inicial para eu desatar toda a cidadã que existia em mim e exigir meus direitos perante todas aquelas pessoas, de todos os tipos que alguém puder imaginar. Aí, essa parte exigiria um outro texto. Um texto mais furioso e sisudo do que as mentes mais complexas poderiam imaginar. Liberei todos os meus instintos de defesa. Encontrei a cidadã que existia em mim.




Ricardo Follador


Domingo.Dia de jogo do Bahia, mas uma ida a fonte nova, para tomar umas cervejas com os amigos, distrair um pouco, relaxar. O jogo está marcado para as 17h, chego lá por volta das 14h 30 para curtir a “Kombi do reggae”, um local tradicional do Estádio. Lá os torcedores comentam sobre o jogo, a escalação,os acontecimentos,enfim, perturbação total,sem faltar o essencial a cervejinha do domingo. Estou com meu irmão resenhando, perto de um isopor de cerveja e ao nosso lado percebo uma movimentação meio estranha. Era um grupo de torcedores perturbando á um anão que curtia seu domingo como todos. Percebi que enquanto o abusavam, ele não comia cheiro e partia para cima de todos,o que me chamou mais atenção e das pessoas que estavam ao redor. Ele ia em cima das pessoas e apertava seus membros inferiores, deixando a pessoa encabulada. Aos poucos alguns se juntavam na perturbação e o anãozinho não sabia mais em quem ir para cima, e como ele estava meio bêbado começou a rodar procurando as pessoas, pois se formou uma roda e acabou caindo, o que fez a galera rir ainda mais. O que eu acho interessante é que o “infeliz” estava gostando da zuação em cima dele e saiu do local dando risada da situação. Apesar de toda a perturbação achei interessante esse fato, pois acredito que este está acostumado com esse tipo de situação e deve se sentir mal ser zombado em todo lugar que freqüenta.

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